O Centro de Referência da Educação Inclusiva Operacional (CREIO) realiza a I Semana de Conscientização do Autismo em Guanambi. As atividades começaram nesta segunda-feira (1) e se estenderão até o dia 11 de abril. A abertura oficial aconteceu na Câmara de Vereadores de Guanambi.
No dia 09 de abril, na Câmara de Vereadores de Guanambi, às 19h, acontecerão palestras e mesa redonda com o tema – Autismo: Quem Conhece, Respeita!. Na programação estão previstos apresentações e debates sobre vários temas relacionados ao autismo. A psiquiatra Maria Elísia Lima Barros abordará os conceitos e classificação diagnóstica; A psicóloga Clinica e Educacional Juliana Vilas Boas, falará de manejo comportamental no autismo e, a coordenadora de Educação Especial do Município de Guanambi, Aldair Castro, relatará sobre o processo de inclusão do Transtorno do Espectro Autista (TEA) no município. No mesmo dia, o presidente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Guanambi e pais de autistas relatarão as suas experiências.
Para encerramento da campanha, no dia 11 de abril, às 08h acontecerá a caminhada Azul. A saída está prevista para acontecer na praça da secretaria Municipal de Educação de Guanambi e o destino final previsto é a Praça Gercino Coelho, com apresentações culturais.
Uma a cada 110 pessoas no mundo é diagnosticada com TEA, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), órgão ligado ao governo dos Estados Unidos. Com base neste levantamento, a estimativa é que o Brasil possua cerca de 2 milhões de autistas. Levando este número em conta e com o objetivo de chamar a atenção das pessoas para a conscientização sobre o autismo, a Organização das Nações Unidas (ONU) definiu, em 2008, o 2 de abril como Dia Mundial de Conscientização do Autismo (do inglês World Autism Awareness Day).
O transtorno envolve um grupo de doenças do neurodesenvolvimento, de início precoce (antes dos 2 ou 3 anos de idade), e que se caracteriza por dois aspectos principais: dificuldade de interação social e de comunicação. O diagnóstico começa pela observação do comportamento da criança.
Diferente do que se pensa, o autismo não é tratado com medicamentos. Eles só são utilizados quando há outros sintomas associados ao transtorno, como ansiedade, TDAH, depressão, transtorno obsessivo compulsivo, agitação, irritabilidade, distúrbios do sono, entre outros.
Esta postagem foi publicada em 2 de abril de 2019 15:28
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